sábado, 7 de maio de 2016

OPINIÃO - O Segunto Contragolpe - Artigo de Lino Tavares

                           O Segundo Contragolpe
                        Lino Tavares

          

    Estamos às vésperas do 11 de maio de 2016, uma quarta-feira marcante que entrará para a história da nacionalidade brasileira como uma data redentora, que libertou este país de um deplorável período de governo no qual roubar, mentir, enganar e surrupiar os preceitos legais foram sempre a palavra de ordem dessa confraria de gangsters, impropriamente denominada Partidos dosTrabalhadores. Devemos isso ao despertar da consciência de nosso Congresso, que,  mesmo desacreditado por atos indignos de maus parlamentares, se mostrou sensível à vontade do povo, que saiu às ruas pedindo um basta nesse mar de lama que transformou o Palácio do governo central numa espécie de Quartel-General da Máfia Siciliana. 
    O Impeachment de Dilma Rousseff, ao contrário do  que seus defensores ferrenhos tentam fazer crer, não representa, nem por hipótese, algo que se possa chamar de golpe, injustiça ou coisa que o valha. Ele é na verdade um contragolpe ao golpismo representado nas últimas eleições presidenciais, quando tivemos a presidente da República sendo reeleita com o beneplácito da mais escancarada fraude eleitoral deste país, se não pela manipulação de votos nas vulneráveis urnas eletrônicas, pelas sujeiras da campanha situacionista, realizada, como tem sido noticiado, com o dinheiro sujo desse escândalo gigante popularmente rotulado de Petrolão. É claro que oficialmente esse não é o motivo da destituição dessa Senhora do poder, já que os fatos que levam a isso estão capitulados na denúncia como crimes de responsabilidade ligados às finanças públicas. Mas a nós, trabalhadores brasileiros que sonhamos com um novo Brasil, esse despejo petista do Palácio do Planalto tem conotação bem mais abrangente, pois remonta aos primórdios do Mensalão, a ponta desse Iceberg de ladroeiras e desmandos dos que assumiram as rédeas da nação com a intenção preconcebida de assaltar os cofres públicos e se perpetuar no poder. 
    Sempre que um acontecimento marcante aflora no seio de uma comunidade, vêm à mente acontecimentos pretéritos que levam a afirmações do tipo a história se repete.  O benfazejo advento desse Impeachment conduz a esse raciocínio, pois representa, por outros caminhos,  uma reprise do contragolpe de 31 de março de 1964, dando um basta, não por acaso,  nas ações nefastas das mesmas forças do mal que, hoje amadurecidas e encasteladas no poder, estavam empurrando a nação para um regime opressor, não sem antes saqueá-la de todas as formas, proporcionando o enriquecimento ilícito dos futuros faraós da emergente República Bolivariana, o que faz nos sentirmos, portanto, escravos judeus fugindo do Egito.

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