quarta-feira, 30 de março de 2016

POLÍTICA - Artigo sobre o 31 de março

Opositores de Ontem, Bandidos de Hoje                                                              
                  Salve o 31 de Março Salvador da Pátria                                                                                                                                                                                                                        Lino Tavares



    
Neste 31 de Março de 2016 em que o Brasil consciente e verdadeiro comemora  o 52º aniversário da Revolução cívica  que contragolpeou a escalada dos traidores pátrios que conspiravam em prol da comunização do Brasil, não é difícil perceber, à luz de uma boa reflexão,  que o regime de exceção que se prolongou por cerca de duas décadas justificava-se sob todos os aspectos. Conduz a esse raciocínio o agonizante quadro político de hoje, integrado pelos maus gestores que exercem o poder, enlameados pela corrupção galopante,  e os que lhes fazem oposição, igualmente envolvidos em denúncias de cumplicidade nos mesmos atos ilícitos de seus antagonistas encastelados.
    E o que isso tem a ver com o movimento que depôs João Goulart e o governo dos militares que o sucedeu ? -  É o que o leitor deve perguntar. A resposta é que tem tudo a ver, haja vista que as lideranças que compõem as forças políticas da atualidade, tanto no governo como na oposição, são constituídas em sua esmagadora maioria de "farinha do mesmo saco", antigos opositores do chamado "Regime Militar", que sobreviviam politicamente da crítica contumaz e improcedente  ao governo sério, honesto e progressista, que garantia estabilidade institucional à Nação e segurança a seu povo, permitindo-lhe desfrutar do privilégio de viver num país livre das ameças da ditadura do proletariado e garantindo-lhe a plenitude do direito de ir e vir, sem as ameças da insegurança pública, tal como hoje acontece em nosso país dominado pelo crime organizado.
    Examinando cuidadosamente tudo o que sobreveio aos 20 anos do Governo Militar, sob o beneplácito das tão clamadas eleições diretas, chega-se à fácil conclusão de que esse "porre de democracia", que deveria ser motivo de comemoração, tornou-se na verdade uma porta larga escancarada para a entrada de facínoras nos mais altos escalões do poder, os mesmos demagogos e inimigos pátrios, que no regime de exceção atropelavam o poder vigente, uns  querendo eleição direta para presidente, a fim de chegarem onde chegaram, enganando o povo com falsas promessas,  e fazerem o que fizeram, saqueando os cofres públicos;  outros, como  a turma da então guerrilheira terrorista Dilma Rousseff,  prestando "relevantes serviços" ao domínio soviético, que incluía o Brasil no seu "sonho de consumo", com vistas a transformar a Terra num "Planeta Vermelho".
    Os falsos historiadores, a mídia cooptada infestada de antigos "vendilhões do tempo" e os artistas e intelectuais que vivem o papel de "advogados do diabo" podem até continuar contando sua história mentirosa, que leva aos bancos escolares a falsa versão de um tal "regime ditatorial e torturador" dos anos sessenta e setenta, mas a verdade dos fatos, que hoje são manchetes de primeira página em todo país,  coloca por terra a cantilena do "governo opressor", provando que os verdadeiros bandidos eram os que combatiam a inventada "ditadura militar", pela singela razão de não lhes permitir que fizessem naquela época todo o estrago que estão fazendo hoje nas esferas do poder, estes sim  torturando com o seu desgoverno o povo ordeiro que trabalha, produz e paga impostos escorchantes, sem desfrutar da contrapartida das obras inacabadas e superfaturadas, que têm servido tão somente para enriquecer empreiteiros corruptores, malandros corruptos travestidos de governo e sua corja de apaniguados. 

Clique aqui: VÍDEO SOBRE A MARCHA COMUNISTA DERROTADA NO BRASIL

 

terça-feira, 29 de março de 2016

MÚSICA - Entrevista Exclusiva com a Cantora Gitana Pimente

Gitana Pimentel,  o Despontar de uma Estrela no Cenário da MPB

                                 Lino Tavares  

     

    Na série de entrevistas com personalidades artísticas, figura nesta edição a cantora Gitana Pimenentel, estrela nordestina que desponta na nova geração da música brasileira, trazendo na bagagem um currículo repleto de grandes participações e apresentações. Ela nasceu na cidade de Patos, no sertão da Paraíba, no dia 28 de dezembro de 1985, tendo vivido sua infância e adolescência num ambiente familiar que sempre valorizou  a música nas suas diversas formas de expressão. 

    Primeiros Passos

            

 Vivenciou sua primeira experiência na arte de cantar aos 14 anos, participando de um festival em sua cidade, no quel se inscreveu incentivada por seu professor de música. Aos 17 anos, Gitana tranfere residência para  Campina Grande, tradicional cidade da Paraíba, onde aceitou convite para vocalista da banda Som Estéreo Rock Club, na qual começou a compor melodias que passaram a figurar na coletânia de um CD gravado pela banda. Integrou depois a banda do cantor Ton Oliveira como backing vocal, e mais tarde a banda do cantor sertanejo Léo Sttar, com participação na grvação de um DVD.
                              

     Maturidade Artística

   

A partir de 2009, Gitana Pimentel deu novo rumo à carreira, adotado em seu repertório o  samba e suas vertentes,  tornando-se componente do grupo Amigos do Samba. Em 2011, deu início à carreira solo, gravando o primeiro CD autoral intitulado "Enfim Só".  O disco teve excelente repercussão, sendo tocado em várias emissoras de rádios do Brasil. Foi selecionado para tocar integralmente na programação da Rádio Universidade de  Santa Maria,  cidade localizada na região central do Rio Grande do Sul. Com a carreira consolidada, Gitana figurou como finalista do Prêmio Multishow 2013, depois de haver conquistado  novos espaços, marcando presença em importantes eventos de natureza cultural de seu estado. Entre eles, destacam-se o Festival Palco Giratório Paraibano 2009, no qual interpretou canções de Adoniran Barbosa em seu show intitulado “Samba Anarfabeto”; Projeto Seis e Meia, no qual fez abertura do show do cantor e compositor Alex Cohen. Cantou para um público estimado em 100 mil pessoas na abertura do show de Ana Carolina no Estação Nordeste, realizado na Praia de Tambaú, em João Pessoa . No mesmo ano gravou a trilha sonora do documentário “Por Nossos Filhos” e do curta-metragem “30 Segundos”, com o sucesso Mulato Bamba, também do compositor Noel Rosa.
                              
                    
    
O Auge do Sucesso
          

      Apresentou seu show autoral no 36º Festival de Inverno de Campina Grande e no Projeto Sete Notas. Recebeu das mãos do Deputado Federal Hugo Motta o troféu Profissionais do Ano na área da música.  No ano seguinte (2012), foi atração do Circuito das Praças, na capital paraibana; Festival de Choro e Samba, em Campina Grande; Projeto Música na Praça, em Pocinhos – PB; foi atração da abertura oficial do Caminhos do Frio – Rota Cultural 2012, em Bananeiras, cantou na 37ª edição Festival de Inverno de Campina Grande e no Projeto Sete Notas, onde interpretou canções de Rosil Cavalcanti no show intitulado "Num Instante A Gafieira Virou Um Forró". Em 2013, Gitana cantou na abertura do show da cantora Rita Benneditto no Teatro Municipal de Campina Grande, num evento realizado pelo Governo do Estado da Paraíba em celebração ao Dia Internacional da Mulher. Ainda no primeiro semestre, gravou o samba Mete O Dedo No Cavaco, música inédita dos compositores Walber do Cavaco e Ivan Mendonça, vencedor do Prêmio Shell com a música Overdose de Cocada, gravada pelo sambista Bezerra da Silva. No início do segundo semestre foi atração do 38º Festival de Inverno de Campina Grande e foi atração do aniversário de 428 anos da capital paraibana, João Pessoa, dividindo o palco com a cantora Zizi Possi. Cantou no I VirArte, na 8ª edição do Comunicurtas e na 1ª edição do Novembro Pra Música, em Campina Grande, e na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. Gitana Pimentel foi jurada no Festival SESI Música 2013                       

     Prêmios e Consagrações

    
    

    Gitana Pimentel foi indicada ao Prêmio Multishow 2013 na categoria Nova Canção com a sua música Pra Cima de Mim, uma composição em parceria com o pianista André Victor, e ficou entre as 4 mais votadas pelo júri popular, chegando assim à final do concurso.  No final do ano, participou de um especial veiculado pelo canal Multishow, no qual gravou um videoclipe inédito sob direção de Daniel Ferro. Ainda em 2013, a Globosat lançou um LP com as músicas finalistas da categoria Nova Canção, incluindo a canção Pra Cima de Mim. Além do Multishow, o canal BIS também aderiu ao samba de Gitana Pimentel, e lançou em sua grade o videoclipe da canção Enfim Só, faixa título do disco da cantora. Gitana foi eleita por voto popular com 43% dos votos e recebeu o troféu Samba da Hora como a melhor intérprete de samba da Paraíba.  Em 2014, a cantora foi atração do 2º Sarau Carnavalesco da Secretaria de Cultura de Campina Grande, no Domingo no Parque, uma realização da TV Paraíba em parceria com o SESI, no Seridó Samba & Jazz, em Currais Novos (RN) e integrou o casting de artistas do IV Tributo a Marinês, realizado no Teatro Municipal de Campina Grande. Gitana Pimentel cantou ao lado do sanfoneiro Edglei Miguel em um show realizado no Parque do Povo durante o Maior São João do Mundo. A cantora também foi atração do Sabadinho Bom, em João Pessoa, do Caminhos do Frio, na cidade de Bananeiras, e do Degustando o Brasil, realizado pela Mais Brasil Turismo em parceria com a Casa de Cumpade, em Galante – PB.

     
Indicações

   

Gitana foi selecionada para integrar a segunda edição da coletânea Music From Paraíba e também teve canções selecionadas para a Mostra SESC de Música Paraibana 2014. A cantora levou ao público campinense um show em homenagem aos 30 anos de carreira de Zeca Pagodinho no XI Projeto 7 Notas, realizado pelo SESC, em Campina Grande, e apresentou seu trabalho autoral ao anfiteatro da Estação Cabo Branco na Semana do Músico 2014 e na abertura da FLIBO – Feira Literária de Boqueirão.  O ano de 2015 começou com a participação especial da cantora na Feijoada do Preto, realizada no mês de janeiro, em João Pessoa. Gitana fez um show em homenagem às mulheres dentro da programação do Music From Paraíba, realizado no Cine São José, em Campina Grande. A cantora é atração representante do gênero Samba nas Quartas Musicais, uma realização do SESI, que acontece mensalmente em várias cidades da Paraíba.  A cantora foi convidada pela diretoria do Campinense Clube para integrar o cast de artistas da coletânea comemorativa de 100 anos do time, apresentando-se no Estádio O Amigão na abertura do jogo comemorativo do centenário.
           

                 No mês de abril, cantou ao lado de mestres do forró, como Edmar Miguel, Edglei Miguel e Parafuso (Os 3 do Nordeste) no lançamento oficial d’O Maior São João do Mundo 2015. E ainda com trabalho de forró, paralelo ao samba, Gitana tem se apresentado nos maiores eventos dentro da programação do São João da Paraíba, como Arraiá de Cumpade, Casa de Cultura SESI, Forró do Industriário, Volante Cultural, São João das Águas e Forró do Industriário, na cidade de Sousa, e no Maior São João do Mundo no Parque do Povo.
A cantora estreou no estado de Pernambuco a convite da cantora Adriana B, se apresentando no Show do Bem, realizado no Marco Zero, em Recife. Foi atração no 40º aniversário do Festival de Inverno de Campina Grande e no Circuito BNB em Sousa e Pombal, dentro da programação do III Festival de Música Popular, e deu início aos show do projeto Quartas Acústicas, do Teatro Municipal Severino Cabral. Gitana interpretou Isaurinha Garcia no musical O Sonho de Dalva, apresentado na grande final do SESI Música 2015 e no aniversário de 52 anos do Teatro Municipal Severino Cabral. A cantora também participou do musical infantil Do Lado De Cá, em prol da Associação Campinense de Pais e Autistas.

       
Atualidade Artística

  

 Em 2016 foi destaque como atração carnavalesca, puxando no Bloco Rubacão da Socorro pelas ruas de Campina Grande e mostrando toda sua versatilidade e animação no trio elétrico. Devido seu destaque e espaço que vem conquistando junto ao público paraibano, a cantora foi homenageada pelo Clube do Samba de Mesa da Paraíba e pela Câmara dos Vereadores de Campina Grande no Dia Internacional da Mulher. Atualmente, trabalha na produção do seu novo disco com faixas inéditas cedidas por grandes compositores da música brasileira. Entre eles, Almir Guineto, Adalto Magalha, Adilson Gavião, Ivan Mendonça e Mário Sérgio, cantor do grupo Fundo de Quintal.

Gitana Pimentel Responde

 

Você se considera uma cantora vocacionado ou assumiu essa arte por opção ?
R: Eu sempre acreditei que cantar tinha sido uma escolha, que por gostar demais de música e por desejar demais eu tinha desenvolvido a aptidão pra isso. Mas a cada dia que passa eu percebo que a música é algo muito forte pra mim, é como se fosse uma extensão do meu corpo, como se fosse um membro e por isso eu não conseguiria viver sem. Cantar definitivamente não foi um capricho, eu nasci pra isso e por isso esse desejo sempre foi tão persistente.

Alguma música ou cantora a inspirou no início da carreira ? 

R: Muitas! Não só cantoras, mas cantores também. Meu pai era um colecionador de discos e eu ouvia todos. De Caetano Veloso a Pink Floyd, de Alceu Valença a Rita Pavone. Tinha meus ídolos, claro: Balão Mágico, Xuxa, O Trem da Alegria... rsrs! Quando comecei a cantar, já adolescente, tive duas grandes inspirações: Marisa Monte e Shakira. Era pra elas que eu olhava e dizia “quero ser você quando crescer”.

Com que idade começou a cantar ? 
R: Comecei aos 14 anos, na mesma época que comecei a tocar violão. E comecei a cantar por influência do meu professor, que me inscreveu em um festival de música e eu pude cantar pela primeira vez em um palco.

Que gênero musical você interpretava quando começou a cantar ? 

R: Sempre gostei de MPB como um todo! Do frevo à bossa nova, mas também era apaixonada por pop rock. Eu sempre fui louca por música, na verdade. Independente de gênero. Comecei a cantar profissionalmente numa banda de pop rock chamada Som Estéreo Rock Clube. Depois passei por bandas de forró, sertanejo, até que segui carreira solo e optei pelo samba. Hoje trabalho com samba e forró e não me surpreende a possibilidade de acordar amanhã querendo montar um show de jazz!

Alguém mais em sua família se dedicava ou se dedica à arte musical ? 
R: Sim, muita gente, de ambos os lados. Tenho muitos primos instrumentistas, uma tia, inclusive, foi diretora de conservatório de música em Brasília. Muita gente na minha família toca ou já tocou profissionalmente, e os que não são profissionais também cantam nem que seja de brincadeira, como fazia o meu pai.

Frequentou aulas de música, ou é autodidata ? 
R: Sim, sempre estudei música e estudo até hoje. A música requer um treinamento constante. Os maiores artistas do mundo estudam e se dedicam ao ofício com afinco. Eu já frequentei escolas de música, mas atualmente estudo em casa.

Você toca algum instrumento musical ?

R: Eu não gosto de dizer que toco, eu sempre digo que estudo esses instrumentos. No caso, piano e violão. Acho que só vou me considerar instrumentista quando tiver total domínio do instrumento, então... digamos que eu “tiro um som”. Rsrs!

Além de cantar, você também compõe ? 
R: Componho pouquíssimo! Mas todas as minhas composições renderam ótimos frutos. A música Pra Cima de Mim, que compus em parceria com meu pianista e diretor musical, André Victor, foi finalista do Prêmio Multishow em 2013. A música Enfim Só, também composição nossa, está em várias coletâneas e já participou de inúmeras mostras de música e festivais. Minhas composições são muito honestas, até meio raivosas, então eu dificilmente componho, preciso de algo muito intenso como inspiração.

Em que idiomas, além do Português, você costuma cantar ? 
R: Gosto muito de cantar em inglês, mas também canto em espanhol e francês. Adoro música internacional, a sonoridade é tão diferente, cada vez que canto em outro idioma é como se fosse uma cantora nova, acho divertido.

Ainda bate aquele friozinho na barriga ao subir no palco perante uma plateia lotada ? 
R: Sempre! Com o tempo a gente vai adquirindo mais segurança, claro. O medo de errar se transforma em desejo de agradar, de dar o meu melhor, seja pra uma plateia lotada ou para três pessoas em uma mesa de bar. Show é show, o respeito é o mesmo independente da quantidade de pessoas que estão me assistindo/ouvindo. E é esse respeito pelo palco e pelo público que faz o coração disparar.

Em que regiões do Brasil você costuma se apresentar ? 
R: Ainda não tive oportunidade de cantar em outras regiões, meus shows geralmente acontecem na Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco.

Já realizou apresentação artística fora do Brasil ? 
R: Ainda não, mas tenho muitos planos pra isso.

Quais são os gêneros musicais básicos de seu repertório ? 
R: Samba e Forró.

Na sua visão de música profissional, qual é o gênero musical que predomina hoje no mercado fonográfico do Brasil ? 
R: A música sertaneja, sem sombra de dúvidas. Seguida do forró estilizado.

Já participou ou pretende participar de algum programa de calouros ? 

R: Ainda existem programas de calouros? Percebo que todos, ou pelo menos boa parte dos participantes de programas de TV com disputas musicais são profissionais. Inclusive, o currículo do artista conta pontos na hora de ingressar no elenco desses programas. Nunca participei, mas participaria numa boa.

Qual é sua opinião sobre o programa The Voice Brasil, da Rede Globo ? 
R: Acho maravilhoso! O Brasil tem muitos artistas bons que seguem no anonimato por falta de oportunidade de mostrar seu trabalho. O The Voice Brasil é uma chance de aparecer pro país inteiro, de conquistar fãs e oportunidades. Acho que tudo é válido na hora de mostrar sua música pro mundo. 

Você acredita que um cantor jovem possa vencer apenas pelo talento que possui, mesmo sem ter dinheiro para alavancar a carreira ? 

R: Claro! Tantos artistas têm se destacado e conquistado espaço apenas com vídeos online. É claro que requer esforço e dedicação extra, é diferente de aparecer na TV, de ter uma gravadora apoiando... mas dá pra conquistar muito espaço se o trabalho for bem feito e tiver um diferencial. O talento ainda vale muito, em minha opinião.

Considera que o incentivo oferecido pelo Governo à arte musical é suficiente ou deixa a desejar ? 
R: Acho que a cultura sempre fica por último na lista de prioridades. Alguma pessoas chegam a dizer que música e a arte em geral é “supérfluo”, não precisa de incentivo e investimento. Triste.

Que conselho você daria a uma jovem que está começando na carreira de cantora ? 
R: Não seja mais do mesmo. Não cante algo só porque tá na moda ou porque você acha que dá dinheiro. Se você não cantar sua verdade não vai convencer ninguém. Não seja igual às outras, porque iguais a elas já existem elas!

O governo gastou milhões com a Copa e vai gastar mais com a Olimpíada. Você acha esse dinheiro seria melhor empregado em gastos com cultura ? 
R: Sim! A cultura é permanente, é um bem pra toda vida. O conhecimento nas artes pode mudar o destino de uma pessoa. Um instrumento musical, um curso de teatro, uma
formação em dança podem ser decisivos no rumo que uma criança vai tomar na sua vida. Imagine só o que poderíamos conseguir se milhares de pessoas tivessem acesso a isso!

Você recebe ou já recebeu algum incentivo do poder público para o desenvolvimento de sua arte musical ? 
R: Sim, atualmente estou trabalhando como produtora executiva em um projeto aprovado pelo FIC – Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos, do Governo do Estado da Paraíba.

O que você cobraria do atual governo, participando de uma passeata de protesto? 
R: Cobraria que a verba fosse aplicada para os fins a que ela se destina. Se isso fosse feito a realidade dos artistas nesse país seria outra. Já soube de milhões que retornaram porque a prefeitura de Campina Grande em uma gestão anterior não utilizou a verba destinada à produção cultural com a desculpa de que “não tinha com o que gastar”. Poxa, com tantos artistas precisando de incentivo, com tanta carência de festivais, de eventos, de movimentos culturais...

Na sua opinião, o Ministério da Cultura cumpri fielmente o seu papel de incentivo às artes ou deixa a desejar ? 
R: Acho que existe uma dificuldade burocrática pra que a massa tenha acesso a esse incentivo, o que impede que boa parte da sociedade possa se beneficiar disso. É algo que precisa ser estudado, melhorado, pra que o Ministério possa de fato trabalhar em parceria com a comunidade.

Além de cantora, você tem alguma outra vocação ? 
R: Tenho vocação para a arte e o entretenimento. Tenho Meio do Céu em Libra, nasci para trabalhar com artes, com beleza e com atividades que levem alegria às pessoas. Sou formada em Comunicação Social, acho que não saberia trabalhar sem contato com o público.

Bate Bola Com Gitana Pimentel


Doce lembrança ? Meu pai me vendo cantar pela primeira vez em um palco. Os olhos deles brilhavam, dava pra ver de longe.

Pessoa especial ?
 Minha mãe é o máximo!

Viagem inesquecível ?
 Jamais vou esquecer de uma viagem de volta do Rio de Janeiro. Peguei dois ônibus da Barra da Tijuca pro Galeão, um vôo para Natal, uma van do aeroporto de Natal para a rodoviária, onde tive que esperar três horas até o guichê abrir e poder voltar para Campina Grande. Foram mais de 24 horas acordada, mas ainda deu tempo chegar e assistir um jogo do Brasil na Copa. Rsrs!

Maior conquista ? Poder viver só de música.

Sonho a realizar ? Apresentar um programa de TV.

Surpresa agradável ? Quando soube que estava concorrendo ao Prêmio Multishow.

Superstição ? Não passo um dia sem entoar meus mantras.

Cor preferida ? Lilás.

Número de sorte ? 3.

Prato preferido ? Prato fundo. Hahaha! Gosto muito de comer e como muito. Mas sou carnívora, então... carne, muita carne!

Principal Hobby ? Séries de investigação policial.

Time do coração ?
 Hum... vou ficar devendo.

Deus ?  Energia, Universo.

Cantor brasileiro de todas as épocas ?
 Jair Rodrigues

Cantora brasileira de todas as épocas ?
 Carmen Miranda

Cantor ou cantora internacional ? Nat King Cole

Maior personalidade brasileira ?
 Chico Xavier

Herói da humanidade ? Jesus Cristo.

Projetos na carreira ? Produzir, produzir, produzir, sempre, muito, sem parar! Nunca deixar de trabalhar. Não quero férias!

 

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VÍDEOS COM INTERPRETAÇÕES DE GITANA PIMENTEL

 

Eu Quero Meu Amor/ Pau Nas Coisas

Enfim Só - Clipe Oficial

Coração Vagabundo 

De Malandro a Bom Moço 

A Felicidade Me Sorriu 

Participação no Multishow

ENTREVISTA EXCLUSIVA COM MISUHO LIN - CANTORA E PROFESSORA DE MÚSICA


Mizuho Lin: Do Heavy Metal ao Erudito, Talento Eclético nos Palcos do Brasil

           Lino Tavares          

     A entrevistada desta edição, na  Sério Personalidades, é a cantora e professora de música (Técnica Vocal) Mizuho Lin, domiciliada em Curtiba. A artista paranaense nasceu em Foz do Iguaçu, sendo descendente de família Taiwnesa.. Primeiros Passos.Aos 7 anos viveu sua primeira experiência musical , cantando num coral infantil. Ainda na infância, frequentou aulas de piano clássico durante três meses. Mais tarde dedicou-se ao estudo de teclado, optando por fazê-lo como autodidata (por conta própria). Aos 11 anos encantou-se pelo canto lírico, inspirada em interpretações do gênero realizadas por uma caloura do programa Raul Gil, na TV Record. Um ano antes de se mudar de Nova Iguaçu para Curitiba,algo que aconteceu quando tinha 16 anos, começou a estudar guitarra, persistindo nesse aprendizado ao longo de dois anos, sendo já apreciadora de bandas do metal.Mizuho Lin 1. 

Despontar da Carreira.

    Na capital paranaense, dedicou-se inicialmente ao estudo do canto lírico, ingressando depois na Faculdade de Música, onde concluiu o curso de Bacharelado em Canto Lírico, passando a exercer a atividade de professora de técnica vocal. De forma surpreendente – segundo diz na entrevista – Mizuho Lin recebeu convite, em 2010,  para fazer teste como vocalista na banda de gothic metal Semblant, passando a vivenciar uma experiência totalmente nova na sua trajetória musical, já que até então só havia posto em prática sua capacidade vocal no terreno da música erudita.Mizuho Lin 17. 

A Vocalista Metaleira

    Correspondendo à expectativa do grupo metaleiro, passou a contribuir com seu excelente recurso de voz, para o crescimento artístico da banda, da qual despontou com grande sucesso, em 11 de novembro de 2011,  o EP Behind The Mask , considerado por analistas do gênero um dos grandes lançamentos daquele ano, tornando-se objeto de notícia com excepcional destaque  na revista Roadie Crew. Fruto dessa veiculação bem sucedida nos meios midiáticos, a Banda Semblant  da nova vocalista Mizuho Lin foi contemplada com o direito de compartilhar de um show, dividindo palco com sua congênere canadense The Agonist.Mizuho Lin 24. 

A Cantora  Erudita

    Eclética na sua forma de expressão artística, a cantora paranaense não permitiu que o seu ingresso no estilo rock metal riscasse de seu cotidiano artístico o gênero erudito sob cuja inspiração iniciou sua caminhada no fascinante universo da música. Movida por essa consciência, Mizuho Lin consegue conciliar sua condição de vocalista de banda com outras atividades da área musical, participando simultaneamente, com o grupo da faculdade, de espetáculos de ópera  vivamente aplaudidos tais como The Mikado e Trial by Jury.Mizuho Lin 20. 

Atualidade Artística

     Nesta semana de maio, que sucede o Dia das Mães, Mizuho Lin brilha intensamente no seu papel de vocalista da Banda Semblant, com o lançamento do novo videoclipe SEMBLANT- What Lies Ahead (Official Video), como se vê a seguir:

    Muito se poderia dizer ainda sobre a atualidade artística da polivalente intérprete musical que nos concede o privilégio desta entrevista. Para melhor compreensão do grande momento vivido na carreira, inserem-se nesse final do texto de abertura da matéria o link de seu Blog Chapter Eleven, no qual ela se dirige aos fãs contando a boa nova de um convite que denota  reconhecimento ao status profissional alcançado:.Clique aqui para acessar o Blog Chapter Eleven.Também figura aqui o link do vídeo em que a cantora se reporta sobre um Desafio do Metal Nacional, que encara com muita seriedade e disposição para chegar ao objetivo proposto

 Mizuho Lin Responde

Você descobriu sua vocação para a música na infância ou na adolescência?

R:  Acho que na infância !  Sempre gostei de cantar. Quando era pequena, cantava em coral de criança. Tinha muita vontade de tocar piano também, mas infelizmente fiz apenas uns 3 meses de aula. Mas foi na adolescência que eu realmente comecei a ter vontade de estudar música. Lógico que eu nunca imaginei que isso realmente viria a ser o meu trabalho, mas vontade acho que nunca faltou. 

Que gênero mais chamava sua atenção antes de abraçar a carreira musical?

R: Sempre ouvi de tudo, mas o metal sempre teve um lugarzinho especial na minha vida.

Seus familiares aceitaram normalmente sua opção pela música ou tinham outros planos em relação a você?

R: Meu pai não gostou muito da ideia,  de início, mas respeitou minha decisão e sempre me apoiou. Minha mãe e meu irmão também sempre me apoiaram demais. Devo tudo à minha família. 

Sendo professora de canto, soprano com participação em ópera e cantora metaleira, você se considera uma musicista multigênero?

R: Acredito que sim. Não ouço música pelo gênero,  ouço música pela música. Se me agrada, eu ouço, canto e não tenho vergonha em dizer, independente de que estilo for. No meu instagram mesmo, eu sempre posto videos cantando coisas diferentes do metal, como o erudito e o pop. 

Em sua versatilidade artística, você possui pendor mais acentuado para algum dos gêneros musicais em que atua, ou considera-se igualmente vocacionada para todos eles?

R: Com certeza eu vou mais pro lado do metal, apesar de toda a minha formação ter sido no canto lírico (erudito). Desde que entrei na faculdade (sou formada em bacharelado em canto lírico), todos os meus professores já sabiam que eu não queria ser uma cantora de ópera. Todos já sabiam que eu era e sempre fui do metal mesmo. 

Que músicos e bandas você apontaria como influentes na sua opção pela carreira musical?

R: Tem duas cantoras que são, com certeza, as responsáveis por hoje eu ser uma cantora também. A primeira é uma cantora lírica brasileira chamada Liriel Domiciano. Conheci ela na época que ela era caloura do Raul Gil e me apaixonei pela voz e pelo estilo de música que ela cantava. Poucos meses depois, me apresentaram Nightwish, pois sabiam que eu gostava de canto lírico e na época a Tarja Turunen ainda era vocalista da banda. Bem…  essas duas pessoas me fizeram ter a vontade de estudar canto;  então foram as mais influentes no processo inicial.

Você interage de forma igualitária com os fãs dos diversos segmentos musicais em que atua, ou tem formas de tratamento específicas para cada tipo de público que curte sua arte?

R: Não vejo motivos pra tratar pessoas de maneiras diferentes. Eu sou apenas eu, independente com quem eu estiver falando. Acho que isso nos torna mais ‘’humanos’’, no sentido de que todos nós somos iguais. Não importa se você é um artista e uma pessoa pública ou não. 

Seu ingresso no Heavy metal. tornando-se vocalista da Banda Semblant, aconteceu por acaso ou você sempre teve esse objetivo em seus projetos artísticos?

R: Totalmente por acaso! Eu não conhecia ninguém da banda antes de entrar na Semblant, não conhecia ninguém do meio do metal na verdade. Eu não costumava sair muito, então eu era realmente uma pessoa totalmente desconhecida. O ex guitarrista da Semblant, Everson Choma, estudava na mesma faculdade que eu (mas eu nem sabia!) e me viu cantando por lá logo que eu entrei na faculdade. Um ano depois ele me achou na internet e me convidou pra fazer um teste pra ser a nova vocalista, já que a antiga estava saindo da banda. Eu fiquei meio sem entender o motivo deles estarem convidando alguém que eles nunca tinham ouvido falar antes pra fazer parte de uma banda que já estava com um certo nome na cidade. Sorte a minha!  Mas aconteceram muitos contratempos no caminho até a minha entrada oficial, felizmente tudo deu certo!

O que você considera mais exaustivo: encarar os alunos em sua escola de música ou enfrentar os ensaios e shows da banda em que atua como vocalista?

R: Com certeza dar aula é mais cansativo!  Quem me conhece sabe que eu adoro dar aula, porém não dá pra negar os fatos. Um ensaio é apenas 1:30 à 2h cantando. Um show também. Por mais que seja cansativo em dia de show, principalmente quando temos uma viagem antes e depois pra fazer, nada se compara com dar aula 9h seguidas sem intervalo. São 9h em que você está tocando piano/teclado e cantando/vocalizando junto com os alunos, que eventualmente você precisa fazer.

Você diria que o rock brasileiro pode ser dividido em duas etapas distintas: antes e depois do surgimento do Rock in Rio?

R: Bom… eu só posso falar sobre o Metal em si. Apesar do Metal ser um segmento do Rock, acabaram sendo coisas bem diferentes no final das contas, até mesmo de público. E falando em Metal Brasileiro, eu não acho que o Rock in Rio tenha feito tanta diferença não, não acho que tenham dado tanta oportunidade para as bandas daqui. Ainda mais se pensarmos que são 7 dias de evento, onde se apresentam mais artistas de qualquer outro gênero do que do Rock/Metal (sendo que o nome do evento é ROCK in Rio). Mas essas últimas edições parecem estar um pouco melhor. O Rock in Rio deste ano parece estar melhor em termos de lineup, e mais bem distribuído as bandas/dias. Estão dando oportunidade pra bandas nacionais novas como Project46 e John Wayne. Eu, particularmente, não curto muito o som desses caras, mas isso é questão de gosto pessoal. Jamais posso negar o talento que eles têm e com certeza merecem tudo o que estão recebendo. Inclusive já assisti um show do Project46 e, caramba, eles fazem uma apresentação extremamente profissional. O rock conhecido como “metal pesado” a seu ver sofre algum tipo de discriminação entre os adeptos dos outros gêneros do rock?R: Acredito que não. Como disse anteriormente, o público acaba se dividindo entre metal, hard rock, rock clássico, etc etc. Uma pessoa que curte, por exemplo, rock nacional estilo Cazuza dificilmente vai gostar de metal (o que não é impossível), mas eu não vejo ninguém falando mal dos outros subgêneros. A gente se respeita muito.

Além de cantar, você já admitiu a hipótese de ser uma instrumentista de banda?

R: Jamais!  Eu só faço as coisas onde tenho 100% de certeza de onde estou pisando. Não gosto de fazer as coisas mal feitas. Toco piano e teclado há anos, porém não sou nem tecladista e nem pianista. Fiz 2 anos de guitarra, mas também estou bem longe de ser guitarrista. Então prefiro não mexer nessas coisas, como dizem.. ‘’Cada macaco no seu galho’’ (hahah). 

Dentre todas as músicas que  já cantou, qual a que você considera como a mais marcante na carreira?

R:  Difícil!  Nunca parei pra pensar antes. Mas acho que a mais significativa é a Selfish Liar, música que faz parte do nosso último álbum lançado, o Lunar Manifesto. Essa música nós nunca tocamos ao vivo, porém é a primeira música em que eu participei mesmo na composição e na letra. Eu sempre ajudei na composiçao da linha vocal das nossas músicas, mas basicamente eu trabalhava em cima das minhas partes apenas. O Sergio me dizia mais ou menos o que ele pensava, e eu fazia ou mudava pra ficar mais com a minha cara. Mas as letras todas eram do Sergio antigamente. Nesta música eu fiz toda a linha melódica vocal, inclusive as partes em gutural e escrevi a letra. Essa letra foi uma junção de duas outras incompletas que eu tinha. Cada uma delas tinha um significado importante pra mim, e quando juntei, acabou indo para um outro rumo.. mas que continuou fazendo muito sentido com o tema das antigas. Então, com certeza, é uma música que significa muito pra mim. 

Mesmo sendo uma cantora experimentada, ainda dá aquele friozinho na barriga ao subir no palco?

R: Claro!  E não quero nunca deixar de sentir!  Esse friozinho na barriga é a prova do amor que eu tenho pelo que estou fazendo. 

Você e sua banda têm recebido o apoio que gostariam, no rádio e na televisão, para alavancar os seus projetos musicais?

R: Não muito!  Mas a nossa música não tem uma proposta muito comercial mesmo. É pesada demais pra tocar em rádios ou na televisão. Seria como pedir pro Sepultura tocar no Faustão (hahah);  simplesmente não seria a melhor escolha, até porque o público é diferente. Quando eles tocam na tv brasileira, é sempre acústico ou músicas um pouco mais leves. Nós recebemos bastante ajuda de redes online. Web Rádios e programas de TV Online nos ajudam bastante,  divulgando nosso material. 

Como artista radicada em Curitiba, você acredita que a realização de projetos musicais nos grandes centros, como Rio e São Paulo, proporciona melhores oportunidades para o crescimento profissional a curto prazo?

R: Nao acho que Rio e São Paulo sejam o grande canal pro crescimento musical de uma banda. Se estivéssemos falando em sei la… artes cênicas, com certeza seria. Mas pra música nao é bem assim. Principalmente se tratando de metal. Inclusive os shows de metal autoral em São Paulo dão bem menos da metade do público que recebemos em outros estados. 

Acha possível a um cantor ou grupo musical principiante alcançar o sucesso sem pagar jabá nos principais programas de rádio e televisão?

R: Nada é impossível! Nem tudo é a base de jabá. Acho que vai muito de trabalho, contatos e etc. Se tua banda acaba de lançar um material novo que está sendo bem recebido no meio, é óbvio que a banda receberá propostas cada vez melhores. Mas pra isso tem que divulgar muito. Além de que, se tratando de metal, pagar pra tocar em rádio e televisão seria totalmente perda de dinheiro. Como disse antes, é um público totalmente diferente do nosso. 

Você considera que o espaço destinado à divulgação do rock na mídia brasileira é igual ou inferior ao que existe em países como a Argentina, México e outros da América Latina?

R: Pra ser bem sincera, eu não sei como anda a situação nesses países, então não teria como responder. Nós temos uma base de fãs bem legais no México e no Chile por exemplo, mas não sei como a mídia mainstream é em relação ao rock por lá. 

Em função do que viu na viagem que fez ao Oriente Médio, em companhia de seu pai, você acredita que o rock já possui boa aceitação ou ainda ‘engatinha’ naquela região do Planeta?

R: Acho que sim!  Por exemplo,  em Taiwan tem uma banda de black metal chamada Chthonic que é incrivelmente conhecida e popular por lá. Até pessoas que não ouvem metal conhecem a banda. Eu fui numa loja de CD’s por lá, onde tinha uma prateleira inteira só com CD’s deles. Eles são bem menos preconceituosos em relação ao metal. Minha tia, meus primos, todos conheciam. Inclusive eles já se apresentaram 3 vezes no festival Wacken, na Alemanha. Não significa que todos gostem, mas todos respeitam sim. 

Como você classifica o apoio dispensado pelo Ministério da Cultura à arte musical brasileira?

R:  Insuficiente. Infelizmente eles acabam ajudando mais os artistas que já são consagrados e que não precisariam desse apoio. Os artistas que realmente precisam, como as bandas mais novas, até conseguem o apoio deles, mas com muitas restrições; acabam tornando as coisas bem difíceis muitas vezes. 

Os movimentos de protesto que se espalham pelo Brasil, na sua opinião, podem mudar o país para melhor ou são inconsistentes para isso?

R: Não acho que vai mudar a ponto de transformar o Brasil no país que todos sonham em ter. Mas já é o primeiro passo. 

Falando por experiência própria, você diria que a mulher já alcançou o status desejado nas diversas formas de manifestações artísticas do país, ou ainda está longe disso?

R: Vou apenas falar sobre a música, já que é o meu meio. Acho que sim, as mulheres já conseguiram o seu devido respeito. Mas a minha posição é um pouco diferente, então talvez minha visão também seja um pouco diferente de outras pessoas. A Semblant  tem tanto vocal feminino quanto masculino, e o vocal masculino não é apenas um complemento no nosso som. O vocal masculino é a voz principal assim como o feminino também é. Além disso nosso som é uma mistura de tudo que ouvimos, desde death, passando por melódico até o sinfônico, e disso pra muito mais. Então por exemplo, alguém que não gosta muito de bandas com vocal feminino, quando acaba ouvindo nossa banda, muitas vezes acaba curtindo pelo motivo de ter sempre aquele “ingrediente favorito” dentro da nossa música, que pode ser o vocal gutural, ou os solos rápidos e melódicos ou a batera presente com muito pedal duplo, etc. Mas olhando no geral das mulheres na cena, só acho que não conquistamos ainda o respeito por conta do visual. Já que muitos insistem em depreciar as meninas só pelo que estãovestindo, não se dando o trabalho nem de ouvir a banda. Ou as vezes já ouvem na intenção de falar mal ou dizer ‘’só vai pra frente porque fulana é gostosa’’ e esse tipo de coisa ridícula.Mizuho Lin 9. 

Ping Pong” com Mizuho Lin. 

Recordação eterna? Muitas. Sou uma pessoa totalmente ligada  ao passado. 

Gratidão? Essencial. Deus?Universo. Momento inesquecível?Poder abrir o show de uma das minhas   cantoras favoritas. 

Sonho realizado? Trabalhar com música. 

Sonho a realizar? Muitos. Viagem inesquecível?Taiwan.

Para esquecer? O que é ruim já esqueci =) 

Decepção? Algumas. Surpresa boa?Encontrar bons amigos durante a vida. 

Superstição? Não vejo sentido na maioria delas (mas eu disse maioria, e não todas  (hahah) 

Cor preferida? Roxo!

Número de sorte? Não tenho nenhum.. mas desde pequena eu gosto do número 8. Nao sei o motivo, apenas gosto do formato dele hahah. 

Prato preferido? Comida chinesa com MUITA pimenta. 

Principal Hobby? Tocar piano. 

Time do coração? Odeio futebol.

Maior cantor de rock? Não acho que tenha O MAIOR cantor… Tem muitos ótimos cantores! Beatles ou Rolling Stones?Nenhum. Mas entre os dois… acho que Rolling Stones. 

Personalidade nacional de todas as épocas? Caramba, vou dizer uma bem longe da minha época e do meu estilo. Carmen Miranda! A popularidade dessa mulher foi tão grande que até hoje todos lembram, conhecem ou já ouviram falar. Ela levou a cara e a cultura do Brasil pro mundo de uma maneira linda, e não como certos ‘’artistas’’ estão levando hoje, só falando de putaria, pegação e coisas sem sentido.

Personalidade internacional de todas as épocas? Nenhuma em mente no momento.

 Projetos na carreira?Fazer uma tour internacional. Mas não decidimos exatamente por onde começar.Mizuho Lin 4. 

Considerações finais.

    Queria agradecer muitíssimo ao Lino Tavares pela entrevista e agradecer a todos os meus ‘’fãs e amigos, amigos e fãs’’ (pra entender, vejam o encarte do nosso álbum mais recente, Lunar Manifesto) pelo apoio que venho recebendo desde o início da minha carreira. Vocês são parte de mim e eu devo todas as coisas boas que já passaram na minha vida a vocês!  Um grande beijo a todos e fiquem ligados nas nossas redes sociais, pois têm novidades da Semblant vindo por aí!Mizuho Lin 25. 

Contatos com a cantora.

Clique aqui para acessar o Facebook de Mizuho Lin.Clique aqui para acessar o Facebook da Banda Semblant.

Vídeos com interpretações de Mizuho Lin.

Ankhy feat Mizuho Lin (Semblant) – Wish I Had an Angel       

(Nightwish Cover) 7° Otacilio   Rock  Festival:

Warrel Dane – “Dreaming Neon Black feat, Mizuho Lin from   Semblant” (live Brazil).Room of Angel Silent Hill 4 – Mizuho Lin.MIZUHO LIN – VIVA FOREVER (Spice Girls cover).Melodia Sentimental (Villa-Lobos) – MIZUHO LIN.MIZUHO LIN – Última Estória (Deborah Blando cover).Quando m’en vo (Puccini) – Mizyho Lin. Mais algumas imagens.Mizuho Lin 23 Mizuho Lin 22 Mizuho Lin 21 Mizuho Lin 18 Mizuho Lin 15 Mizuho Lin 14 Mizuho Lin 13 Mizuho Lin 12 Mizuho Lin 11 Mizuho Lin 10 Mizuho Lin 8 Mizuho Lin 7 Mizuho Lin 3 Mizuho Lin 2 Compartilhe isso: