MÚSICA - Entrevista Exclusiva com a Cantora Gitana Pimente
Gitana Pimentel, o Despontar de uma Estrela no Cenário da MPB
Lino Tavares
Na série de entrevistas com personalidades artísticas, figura nesta edição a cantora Gitana Pimenentel, estrela nordestina que desponta na nova geração da música brasileira, trazendo na bagagem um currículo repleto de grandes participações e apresentações. Ela nasceu na cidade de Patos, no sertão da Paraíba, no dia 28 de dezembro de 1985, tendo vivido sua infância e adolescência num ambiente familiar que sempre valorizou a música nas suas diversas formas de expressão.
Primeiros Passos
Vivenciou sua primeira experiência na arte de cantar aos 14 anos, participando de um festival em sua cidade, no quel se inscreveu incentivada por seu professor de música. Aos 17 anos, Gitana tranfere residência para Campina Grande, tradicional cidade da Paraíba, onde aceitou convite para vocalista da banda Som Estéreo Rock Club, na qual começou a compor melodias que passaram a figurar na coletânia de um CD gravado pela banda. Integrou depois a banda do cantor Ton Oliveira como backing vocal, e mais tarde a banda do cantor sertanejo Léo Sttar, com participação na grvação de um DVD.
Maturidade Artística
A partir de 2009, Gitana Pimentel deu novo rumo à carreira, adotado em seu repertório o samba e suas vertentes, tornando-se componente do grupo Amigos do Samba. Em 2011, deu início à carreira solo, gravando o primeiro CD autoral intitulado "Enfim Só". O disco teve excelente repercussão, sendo tocado em várias emissoras de rádios do Brasil. Foi selecionado para tocar integralmente na programação da Rádio Universidade de Santa Maria, cidade localizada na região central do Rio Grande do Sul. Com a carreira consolidada, Gitana figurou como finalista do Prêmio Multishow 2013, depois de haver conquistado novos espaços, marcando presença em importantes eventos de natureza cultural de seu estado. Entre eles, destacam-se o Festival Palco Giratório Paraibano 2009, no qual interpretou canções de Adoniran Barbosa em seu show intitulado “Samba Anarfabeto”; Projeto Seis e Meia, no qual fez abertura do show do cantor e compositor Alex Cohen. Cantou para um público estimado em 100 mil pessoas na abertura do show de Ana Carolina no Estação Nordeste, realizado na Praia de Tambaú, em João Pessoa . No mesmo ano gravou a trilha sonora do documentário “Por Nossos Filhos” e do curta-metragem “30 Segundos”, com o sucesso Mulato Bamba, também do compositor Noel Rosa.
O Auge do Sucesso
Apresentou seu show autoral no 36º Festival de Inverno de Campina Grande e no Projeto Sete Notas. Recebeu das mãos do Deputado Federal Hugo Motta o troféu Profissionais do Ano na área da música. No ano seguinte (2012), foi atração do Circuito das Praças, na capital paraibana; Festival de Choro e Samba, em Campina Grande; Projeto Música na Praça, em Pocinhos – PB; foi atração da abertura oficial do Caminhos do Frio – Rota Cultural 2012, em Bananeiras, cantou na 37ª edição Festival de Inverno de Campina Grande e no Projeto Sete Notas, onde interpretou canções de Rosil Cavalcanti no show intitulado "Num Instante A Gafieira Virou Um Forró". Em 2013, Gitana cantou na abertura do show da cantora Rita Benneditto no Teatro Municipal de Campina Grande, num evento realizado pelo Governo do Estado da Paraíba em celebração ao Dia Internacional da Mulher. Ainda no primeiro semestre, gravou o samba Mete O Dedo No Cavaco, música inédita dos compositores Walber do Cavaco e Ivan Mendonça, vencedor do Prêmio Shell com a música Overdose de Cocada, gravada pelo sambista Bezerra da Silva. No início do segundo semestre foi atração do 38º Festival de Inverno de Campina Grande e foi atração do aniversário de 428 anos da capital paraibana, João Pessoa, dividindo o palco com a cantora Zizi Possi. Cantou no I VirArte, na 8ª edição do Comunicurtas e na 1ª edição do Novembro Pra Música, em Campina Grande, e na Usina Cultural Energisa, em João Pessoa. Gitana Pimentel foi jurada no Festival SESI Música 2013
Prêmios e Consagrações
Gitana Pimentel foi indicada ao Prêmio Multishow 2013 na categoria Nova Canção com a sua música Pra Cima de Mim, uma composição em parceria com o pianista André Victor, e ficou entre as 4 mais votadas pelo júri popular, chegando assim à final do concurso. No final do ano, participou de um especial veiculado pelo canal Multishow, no qual gravou um videoclipe inédito sob direção de Daniel Ferro. Ainda em 2013, a Globosat lançou um LP com as músicas finalistas da categoria Nova Canção, incluindo a canção Pra Cima de Mim. Além do Multishow, o canal BIS também aderiu ao samba de Gitana Pimentel, e lançou em sua grade o videoclipe da canção Enfim Só, faixa título do disco da cantora. Gitana foi eleita por voto popular com 43% dos votos e recebeu o troféu Samba da Hora como a melhor intérprete de samba da Paraíba. Em 2014, a cantora foi atração do 2º Sarau Carnavalesco da Secretaria de Cultura de Campina Grande, no Domingo no Parque, uma realização da TV Paraíba em parceria com o SESI, no Seridó Samba & Jazz, em Currais Novos (RN) e integrou o casting de artistas do IV Tributo a Marinês, realizado no Teatro Municipal de Campina Grande. Gitana Pimentel cantou ao lado do sanfoneiro Edglei Miguel em um show realizado no Parque do Povo durante o Maior São João do Mundo. A cantora também foi atração do Sabadinho Bom, em João Pessoa, do Caminhos do Frio, na cidade de Bananeiras, e do Degustando o Brasil, realizado pela Mais Brasil Turismo em parceria com a Casa de Cumpade, em Galante – PB.
Indicações
Gitana foi selecionada para integrar a segunda edição da coletânea Music From Paraíba e também teve canções selecionadas para a Mostra SESC de Música Paraibana 2014. A cantora levou ao público campinense um show em homenagem aos 30 anos de carreira de Zeca Pagodinho no XI Projeto 7 Notas, realizado pelo SESC, em Campina Grande, e apresentou seu trabalho autoral ao anfiteatro da Estação Cabo Branco na Semana do Músico 2014 e na abertura da FLIBO – Feira Literária de Boqueirão. O ano de 2015 começou com a participação especial da cantora na Feijoada do Preto, realizada no mês de janeiro, em João Pessoa. Gitana fez um show em homenagem às mulheres dentro da programação do Music From Paraíba, realizado no Cine São José, em Campina Grande. A cantora é atração representante do gênero Samba nas Quartas Musicais, uma realização do SESI, que acontece mensalmente em várias cidades da Paraíba. A cantora foi convidada pela diretoria do Campinense Clube para integrar o cast de artistas da coletânea comemorativa de 100 anos do time, apresentando-se no Estádio O Amigão na abertura do jogo comemorativo do centenário.
No mês de abril, cantou ao lado de mestres do forró, como Edmar Miguel, Edglei Miguel e Parafuso (Os 3 do Nordeste) no lançamento oficial d’O Maior São João do Mundo 2015. E ainda com trabalho de forró, paralelo ao samba, Gitana tem se apresentado nos maiores eventos dentro da programação do São João da Paraíba, como Arraiá de Cumpade, Casa de Cultura SESI, Forró do Industriário, Volante Cultural, São João das Águas e Forró do Industriário, na cidade de Sousa, e no Maior São João do Mundo no Parque do Povo.
A cantora estreou no estado de Pernambuco a convite da cantora Adriana B, se apresentando no Show do Bem, realizado no Marco Zero, em Recife. Foi atração no 40º aniversário do Festival de Inverno de Campina Grande e no Circuito BNB em Sousa e Pombal, dentro da programação do III Festival de Música Popular, e deu início aos show do projeto Quartas Acústicas, do Teatro Municipal Severino Cabral. Gitana interpretou Isaurinha Garcia no musical O Sonho de Dalva, apresentado na grande final do SESI Música 2015 e no aniversário de 52 anos do Teatro Municipal Severino Cabral. A cantora também participou do musical infantil Do Lado De Cá, em prol da Associação Campinense de Pais e Autistas.
Atualidade Artística
Em 2016 foi destaque como atração carnavalesca, puxando no Bloco Rubacão da Socorro pelas ruas de Campina Grande e mostrando toda sua versatilidade e animação no trio elétrico. Devido seu destaque e espaço que vem conquistando junto ao público paraibano, a cantora foi homenageada pelo Clube do Samba de Mesa da Paraíba e pela Câmara dos Vereadores de Campina Grande no Dia Internacional da Mulher. Atualmente, trabalha na produção do seu novo disco com faixas inéditas cedidas por grandes compositores da música brasileira. Entre eles, Almir Guineto, Adalto Magalha, Adilson Gavião, Ivan Mendonça e Mário Sérgio, cantor do grupo Fundo de Quintal.
Gitana Pimentel Responde
Você se considera uma cantora vocacionado ou assumiu essa arte por opção ?
R: Eu sempre acreditei que cantar tinha sido uma escolha, que por gostar demais de música e por desejar demais eu tinha desenvolvido a aptidão pra isso. Mas a cada dia que passa eu percebo que a música é algo muito forte pra mim, é como se fosse uma extensão do meu corpo, como se fosse um membro e por isso eu não conseguiria viver sem. Cantar definitivamente não foi um capricho, eu nasci pra isso e por isso esse desejo sempre foi tão persistente.
Alguma música ou cantora a inspirou no início da carreira ?
R: Muitas! Não só cantoras, mas cantores também. Meu pai era um colecionador de discos e eu ouvia todos. De Caetano Veloso a Pink Floyd, de Alceu Valença a Rita Pavone. Tinha meus ídolos, claro: Balão Mágico, Xuxa, O Trem da Alegria... rsrs! Quando comecei a cantar, já adolescente, tive duas grandes inspirações: Marisa Monte e Shakira. Era pra elas que eu olhava e dizia “quero ser você quando crescer”.
Com que idade começou a cantar ?
R: Comecei aos 14 anos, na mesma época que comecei a tocar violão. E comecei a cantar por influência do meu professor, que me inscreveu em um festival de música e eu pude cantar pela primeira vez em um palco.
Que gênero musical você interpretava quando começou a cantar ?
R: Sempre gostei de MPB como um todo! Do frevo à bossa nova, mas também era apaixonada por pop rock. Eu sempre fui louca por música, na verdade. Independente de gênero. Comecei a cantar profissionalmente numa banda de pop rock chamada Som Estéreo Rock Clube. Depois passei por bandas de forró, sertanejo, até que segui carreira solo e optei pelo samba. Hoje trabalho com samba e forró e não me surpreende a possibilidade de acordar amanhã querendo montar um show de jazz!
Alguém mais em sua família se dedicava ou se dedica à arte musical ?
R: Sim, muita gente, de ambos os lados. Tenho muitos primos instrumentistas, uma tia, inclusive, foi diretora de conservatório de música em Brasília. Muita gente na minha família toca ou já tocou profissionalmente, e os que não são profissionais também cantam nem que seja de brincadeira, como fazia o meu pai.
Frequentou aulas de música, ou é autodidata ?
R: Sim, sempre estudei música e estudo até hoje. A música requer um treinamento constante. Os maiores artistas do mundo estudam e se dedicam ao ofício com afinco. Eu já frequentei escolas de música, mas atualmente estudo em casa.
Você toca algum instrumento musical ?
R: Eu não gosto de dizer que toco, eu sempre digo que estudo esses instrumentos. No caso, piano e violão. Acho que só vou me considerar instrumentista quando tiver total domínio do instrumento, então... digamos que eu “tiro um som”. Rsrs!
Além de cantar, você também compõe ?
R: Componho pouquíssimo! Mas todas as minhas composições renderam ótimos frutos. A música Pra Cima de Mim, que compus em parceria com meu pianista e diretor musical, André Victor, foi finalista do Prêmio Multishow em 2013. A música Enfim Só, também composição nossa, está em várias coletâneas e já participou de inúmeras mostras de música e festivais. Minhas composições são muito honestas, até meio raivosas, então eu dificilmente componho, preciso de algo muito intenso como inspiração.
Em que idiomas, além do Português, você costuma cantar ?
R: Gosto muito de cantar em inglês, mas também canto em espanhol e francês. Adoro música internacional, a sonoridade é tão diferente, cada vez que canto em outro idioma é como se fosse uma cantora nova, acho divertido.
Ainda bate aquele friozinho na barriga ao subir no palco perante uma plateia lotada ?
R: Sempre! Com o tempo a gente vai adquirindo mais segurança, claro. O medo de errar se transforma em desejo de agradar, de dar o meu melhor, seja pra uma plateia lotada ou para três pessoas em uma mesa de bar. Show é show, o respeito é o mesmo independente da quantidade de pessoas que estão me assistindo/ouvindo. E é esse respeito pelo palco e pelo público que faz o coração disparar.
Em que regiões do Brasil você costuma se apresentar ?
R: Ainda não tive oportunidade de cantar em outras regiões, meus shows geralmente acontecem na Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco.
Já realizou apresentação artística fora do Brasil ?
R: Ainda não, mas tenho muitos planos pra isso.
Quais são os gêneros musicais básicos de seu repertório ?
R: Samba e Forró.
Na sua visão de música profissional, qual é o gênero musical que predomina hoje no mercado fonográfico do Brasil ?
R: A música sertaneja, sem sombra de dúvidas. Seguida do forró estilizado.
Já participou ou pretende participar de algum programa de calouros ?
R: Ainda existem programas de calouros? Percebo que todos, ou pelo menos boa parte dos participantes de programas de TV com disputas musicais são profissionais. Inclusive, o currículo do artista conta pontos na hora de ingressar no elenco desses programas. Nunca participei, mas participaria numa boa.
Qual é sua opinião sobre o programa The Voice Brasil, da Rede Globo ?
R: Acho maravilhoso! O Brasil tem muitos artistas bons que seguem no anonimato por falta de oportunidade de mostrar seu trabalho. O The Voice Brasil é uma chance de aparecer pro país inteiro, de conquistar fãs e oportunidades. Acho que tudo é válido na hora de mostrar sua música pro mundo.
Você acredita que um cantor jovem possa vencer apenas pelo talento que possui, mesmo sem ter dinheiro para alavancar a carreira ?
R: Claro! Tantos artistas têm se destacado e conquistado espaço apenas com vídeos online. É claro que requer esforço e dedicação extra, é diferente de aparecer na TV, de ter uma gravadora apoiando... mas dá pra conquistar muito espaço se o trabalho for bem feito e tiver um diferencial. O talento ainda vale muito, em minha opinião.
Considera que o incentivo oferecido pelo Governo à arte musical é suficiente ou deixa a desejar ?
R: Acho que a cultura sempre fica por último na lista de prioridades. Alguma pessoas chegam a dizer que música e a arte em geral é “supérfluo”, não precisa de incentivo e investimento. Triste.
Que conselho você daria a uma jovem que está começando na carreira de cantora ?
R: Não seja mais do mesmo. Não cante algo só porque tá na moda ou porque você acha que dá dinheiro. Se você não cantar sua verdade não vai convencer ninguém. Não seja igual às outras, porque iguais a elas já existem elas!
O governo gastou milhões com a Copa e vai gastar mais com a Olimpíada. Você acha esse dinheiro seria melhor empregado em gastos com cultura ?
R: Sim! A cultura é permanente, é um bem pra toda vida. O conhecimento nas artes pode mudar o destino de uma pessoa. Um instrumento musical, um curso de teatro, uma
formação em dança podem ser decisivos no rumo que uma criança vai tomar na sua vida. Imagine só o que poderíamos conseguir se milhares de pessoas tivessem acesso a isso!
Você recebe ou já recebeu algum incentivo do poder público para o desenvolvimento de sua arte musical ?
R: Sim, atualmente estou trabalhando como produtora executiva em um projeto aprovado pelo FIC – Fundo de Incentivo à Cultura Augusto dos Anjos, do Governo do Estado da Paraíba.
O que você cobraria do atual governo, participando de uma passeata de protesto?
R: Cobraria que a verba fosse aplicada para os fins a que ela se destina. Se isso fosse feito a realidade dos artistas nesse país seria outra. Já soube de milhões que retornaram porque a prefeitura de Campina Grande em uma gestão anterior não utilizou a verba destinada à produção cultural com a desculpa de que “não tinha com o que gastar”. Poxa, com tantos artistas precisando de incentivo, com tanta carência de festivais, de eventos, de movimentos culturais...
Na sua opinião, o Ministério da Cultura cumpri fielmente o seu papel de incentivo às artes ou deixa a desejar ?
R: Acho que existe uma dificuldade burocrática pra que a massa tenha acesso a esse incentivo, o que impede que boa parte da sociedade possa se beneficiar disso. É algo que precisa ser estudado, melhorado, pra que o Ministério possa de fato trabalhar em parceria com a comunidade.
Além de cantora, você tem alguma outra vocação ?
R: Tenho vocação para a arte e o entretenimento. Tenho Meio do Céu em Libra, nasci para trabalhar com artes, com beleza e com atividades que levem alegria às pessoas. Sou formada em Comunicação Social, acho que não saberia trabalhar sem contato com o público.
Bate Bola Com Gitana Pimentel
Doce lembrança ? Meu pai me vendo cantar pela primeira vez em um palco. Os olhos deles brilhavam, dava pra ver de longe.
Pessoa especial ? Minha mãe é o máximo!
Viagem inesquecível ? Jamais vou esquecer de uma viagem de volta do Rio de Janeiro. Peguei dois ônibus da Barra da Tijuca pro Galeão, um vôo para Natal, uma van do aeroporto de Natal para a rodoviária, onde tive que esperar três horas até o guichê abrir e poder voltar para Campina Grande. Foram mais de 24 horas acordada, mas ainda deu tempo chegar e assistir um jogo do Brasil na Copa. Rsrs!
Maior conquista ? Poder viver só de música.
Sonho a realizar ? Apresentar um programa de TV.
Surpresa agradável ? Quando soube que estava concorrendo ao Prêmio Multishow.
Superstição ? Não passo um dia sem entoar meus mantras.
Cor preferida ? Lilás.
Número de sorte ? 3.
Prato preferido ? Prato fundo. Hahaha! Gosto muito de comer e como muito. Mas sou carnívora, então... carne, muita carne!
Principal Hobby ? Séries de investigação policial.
Time do coração ? Hum... vou ficar devendo.
Deus ? Energia, Universo.
Cantor brasileiro de todas as épocas ? Jair Rodrigues
Cantora brasileira de todas as épocas ? Carmen Miranda
Cantor ou cantora internacional ? Nat King Cole
Maior personalidade brasileira ? Chico Xavier
Herói da humanidade ? Jesus Cristo.
Projetos na carreira ? Produzir, produzir, produzir, sempre, muito, sem parar! Nunca deixar de trabalhar. Não quero férias!
PÁGINAS E CONTATOS
VÍDEOS COM INTERPRETAÇÕES DE GITANA PIMENTEL
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