ENTREVISTA EXCLUSIVA COM MISUHO LIN - CANTORA E PROFESSORA DE MÚSICA
Mizuho Lin: Do Heavy Metal ao Erudito, Talento Eclético nos Palcos do Brasil
Lino Tavares
A entrevistada desta edição, na Sério Personalidades, é a cantora e
professora de música (Técnica Vocal) Mizuho Lin, domiciliada em Curtiba.
A artista paranaense nasceu em Foz do Iguaçu, sendo descendente de
família Taiwnesa..
Primeiros Passos.Aos 7 anos viveu sua primeira experiência musical , cantando num
coral infantil. Ainda na infância, frequentou aulas de piano clássico
durante três meses. Mais tarde dedicou-se ao estudo de teclado, optando
por fazê-lo como autodidata (por conta própria). Aos 11 anos encantou-se
pelo canto lírico, inspirada em interpretações do gênero realizadas por
uma caloura do programa Raul Gil, na TV Record. Um ano antes de se
mudar de Nova Iguaçu para Curitiba,algo que aconteceu quando tinha 16
anos, começou a estudar guitarra, persistindo nesse aprendizado ao longo
de dois anos, sendo já apreciadora de bandas do metal..
Despontar da Carreira.
Na capital paranaense, dedicou-se inicialmente ao estudo do canto
lírico, ingressando depois na Faculdade de Música, onde concluiu o curso
de Bacharelado em Canto Lírico, passando a exercer a atividade de
professora de técnica vocal. De forma surpreendente – segundo diz na
entrevista – Mizuho Lin recebeu convite, em 2010, para fazer teste como
vocalista na banda de gothic metal Semblant, passando a vivenciar uma
experiência totalmente nova na sua trajetória musical, já que até então
só havia posto em prática sua capacidade vocal no terreno da música
erudita..
A Vocalista Metaleira
Correspondendo à expectativa do grupo metaleiro, passou a contribuir
com seu excelente recurso de voz, para o crescimento artístico da banda,
da qual despontou com grande sucesso, em 11 de novembro de 2011, o EP
Behind The Mask , considerado por analistas do gênero um dos grandes
lançamentos daquele ano, tornando-se objeto de notícia com excepcional
destaque na revista Roadie Crew. Fruto dessa veiculação bem sucedida
nos meios midiáticos, a Banda Semblant da nova vocalista Mizuho Lin foi
contemplada com o direito de compartilhar de um show, dividindo palco
com sua congênere canadense The Agonist..
A Cantora Erudita
Eclética na sua forma de expressão artística, a cantora paranaense
não permitiu que o seu ingresso no estilo rock metal riscasse de seu
cotidiano artístico o gênero erudito sob cuja inspiração iniciou sua
caminhada no fascinante universo da música. Movida por essa
consciência, Mizuho Lin consegue conciliar sua condição de vocalista de
banda com outras atividades da área musical, participando
simultaneamente, com o grupo da faculdade, de espetáculos de ópera
vivamente aplaudidos tais como The Mikado e Trial by Jury..
Atualidade Artística
Nesta semana de maio, que sucede o Dia das Mães, Mizuho Lin
brilha intensamente no seu papel de vocalista da Banda Semblant, com o
lançamento do novo videoclipe SEMBLANT- What Lies Ahead (Official
Video), como se vê a seguir:
Muito se poderia dizer ainda sobre a atualidade artística da polivalente
intérprete musical que nos concede o privilégio desta entrevista. Para
melhor compreensão do grande momento vivido na carreira, inserem-se
nesse final do texto de abertura da matéria o link de seu Blog Chapter
Eleven, no qual ela se dirige aos fãs contando a boa nova de um convite
que denota reconhecimento ao status profissional alcançado:.Clique aqui para acessar o Blog Chapter Eleven.Também figura aqui o link do vídeo em que a cantora se reporta sobre
um Desafio do Metal Nacional, que encara com muita seriedade e
disposição para chegar ao objetivo proposto
Mizuho Lin Responde
Você descobriu sua vocação para a música na infância ou na adolescência?
R: Acho que na infância ! Sempre gostei de cantar. Quando era
pequena, cantava em coral de criança. Tinha muita vontade de tocar piano
também, mas infelizmente fiz apenas uns 3 meses de aula. Mas foi na
adolescência que eu realmente comecei a ter vontade de estudar música.
Lógico que eu nunca imaginei que isso realmente viria a ser o meu
trabalho, mas vontade acho que nunca faltou.
Que gênero mais chamava sua atenção antes de abraçar a carreira musical?
R: Sempre ouvi de tudo, mas o metal sempre teve um lugarzinho especial na minha vida.
Seus familiares aceitaram normalmente sua opção pela música ou tinham outros planos em relação a você?
R: Meu pai não gostou muito da ideia, de início, mas respeitou minha
decisão e sempre me apoiou. Minha mãe e meu irmão também sempre me
apoiaram demais. Devo tudo à minha família.
Sendo professora de canto, soprano com participação em ópera e cantora metaleira, você se considera uma musicista multigênero?
R: Acredito que sim. Não ouço música pelo gênero, ouço música pela
música. Se me agrada, eu ouço, canto e não tenho vergonha em dizer,
independente de que estilo for. No meu instagram mesmo, eu sempre posto
videos cantando coisas diferentes do metal, como o erudito e o pop.
Em sua versatilidade artística, você possui pendor mais acentuado
para algum dos gêneros musicais em que atua, ou considera-se igualmente
vocacionada para todos eles?
R: Com certeza eu vou mais pro lado do metal, apesar de toda a minha
formação ter sido no canto lírico (erudito). Desde que entrei na
faculdade (sou formada em bacharelado em canto lírico), todos os meus
professores já sabiam que eu não queria ser uma cantora de ópera. Todos
já sabiam que eu era e sempre fui do metal mesmo.
Que músicos e bandas você apontaria como influentes na sua opção pela carreira musical?
R: Tem duas cantoras que são, com certeza, as responsáveis por hoje
eu ser uma cantora também. A primeira é uma cantora lírica brasileira
chamada Liriel Domiciano. Conheci ela na época que ela era caloura do
Raul Gil e me apaixonei pela voz e pelo estilo de música que ela
cantava. Poucos meses depois, me apresentaram Nightwish, pois sabiam que
eu gostava de canto lírico e na época a Tarja Turunen ainda era
vocalista da banda. Bem… essas duas pessoas me fizeram ter a vontade de
estudar canto; então foram as mais influentes no processo inicial.
Você interage de forma igualitária com os fãs dos diversos segmentos
musicais em que atua, ou tem formas de tratamento específicas para cada
tipo de público que curte sua arte?
R: Não vejo motivos pra tratar pessoas de maneiras diferentes. Eu sou
apenas eu, independente com quem eu estiver falando. Acho que isso nos
torna mais ‘’humanos’’, no sentido de que todos nós somos iguais. Não
importa se você é um artista e uma pessoa pública ou não.
Seu ingresso no Heavy metal. tornando-se vocalista da Banda
Semblant, aconteceu por acaso ou você sempre teve esse objetivo em seus
projetos artísticos?
R: Totalmente por acaso! Eu não conhecia ninguém da banda antes de
entrar na Semblant, não conhecia ninguém do meio do metal na verdade. Eu
não costumava sair muito, então eu era realmente uma pessoa totalmente
desconhecida. O ex guitarrista da Semblant, Everson Choma, estudava na
mesma faculdade que eu (mas eu nem sabia!) e me viu cantando por lá logo
que eu entrei na faculdade. Um ano depois ele me achou na internet e me
convidou pra fazer um teste pra ser a nova vocalista, já que a antiga
estava saindo da banda. Eu fiquei meio sem entender o motivo deles
estarem convidando alguém que eles nunca tinham ouvido falar antes pra
fazer parte de uma banda que já estava com um certo nome na cidade.
Sorte a minha! Mas aconteceram muitos contratempos no caminho até a
minha entrada oficial, felizmente tudo deu certo!
O que você considera mais exaustivo: encarar os alunos em sua escola
de música ou enfrentar os ensaios e shows da banda em que atua como
vocalista?
R: Com certeza dar aula é mais cansativo! Quem me conhece sabe que
eu adoro dar aula, porém não dá pra negar os fatos. Um ensaio é apenas
1:30 à 2h cantando. Um show também. Por mais que seja cansativo em dia
de show, principalmente quando temos uma viagem antes e depois pra
fazer, nada se compara com dar aula 9h seguidas sem intervalo. São 9h em
que você está tocando piano/teclado e cantando/vocalizando junto com os
alunos, que eventualmente você precisa fazer.
Você diria que o rock brasileiro pode ser dividido em duas etapas distintas: antes e depois do surgimento do Rock in Rio?
R: Bom… eu só posso falar sobre o Metal em si. Apesar do Metal ser um
segmento do Rock, acabaram sendo coisas bem diferentes no final das
contas, até mesmo de público. E falando em Metal Brasileiro, eu não acho
que o Rock in Rio tenha feito tanta diferença não, não acho que tenham
dado tanta oportunidade para as bandas daqui. Ainda mais se pensarmos
que são 7 dias de evento, onde se apresentam mais artistas de qualquer
outro gênero do que do Rock/Metal (sendo que o nome do evento é ROCK in
Rio). Mas essas últimas edições parecem estar um pouco melhor. O Rock in
Rio deste ano parece estar melhor em termos de lineup, e mais bem
distribuído as bandas/dias. Estão dando oportunidade pra bandas
nacionais novas como Project46 e John Wayne. Eu, particularmente, não
curto muito o som desses caras, mas isso é questão de gosto pessoal.
Jamais posso negar o talento que eles têm e com certeza merecem tudo o
que estão recebendo. Inclusive já assisti um show do Project46 e,
caramba, eles fazem uma apresentação extremamente profissional.
O rock conhecido como “metal pesado” a seu ver sofre algum tipo de discriminação entre os adeptos dos outros gêneros do rock?R: Acredito que não. Como disse anteriormente, o público acaba se
dividindo entre metal, hard rock, rock clássico, etc etc. Uma pessoa que
curte, por exemplo, rock nacional estilo Cazuza dificilmente vai gostar
de metal (o que não é impossível), mas eu não vejo ninguém falando mal
dos outros subgêneros. A gente se respeita muito.
Além de cantar, você já admitiu a hipótese de ser uma instrumentista de banda?
R: Jamais! Eu só faço as coisas onde tenho 100% de certeza de onde
estou pisando. Não gosto de fazer as coisas mal feitas. Toco piano e
teclado há anos, porém não sou nem tecladista e nem pianista. Fiz 2 anos
de guitarra, mas também estou bem longe de ser guitarrista. Então
prefiro não mexer nessas coisas, como dizem.. ‘’Cada macaco no seu
galho’’ (hahah).
Dentre todas as músicas que já cantou, qual a que você considera como a mais marcante na carreira?
R: Difícil! Nunca parei pra pensar antes. Mas acho que a mais
significativa é a Selfish Liar, música que faz parte do nosso último
álbum lançado, o Lunar Manifesto. Essa música nós nunca tocamos ao vivo,
porém é a primeira música em que eu participei mesmo na composição e na
letra. Eu sempre ajudei na composiçao da linha vocal das nossas
músicas, mas basicamente eu trabalhava em cima das minhas partes apenas.
O Sergio me dizia mais ou menos o que ele pensava, e eu fazia ou mudava
pra ficar mais com a minha cara. Mas as letras todas eram do Sergio
antigamente. Nesta música eu fiz toda a linha melódica vocal, inclusive
as partes em gutural e escrevi a letra. Essa letra foi uma junção de
duas outras incompletas que eu tinha. Cada uma delas tinha um
significado importante pra mim, e quando juntei, acabou indo para um
outro rumo.. mas que continuou fazendo muito sentido com o tema das
antigas. Então, com certeza, é uma música que significa muito pra mim.
Mesmo sendo uma cantora experimentada, ainda dá aquele friozinho na barriga ao subir no palco?
R: Claro! E não quero nunca deixar de sentir! Esse friozinho na barriga é a prova do amor que eu tenho pelo que estou fazendo.
Você e sua banda têm recebido o apoio que gostariam, no rádio e na televisão, para alavancar os seus projetos musicais?
R: Não muito! Mas a nossa música não tem uma proposta muito
comercial mesmo. É pesada demais pra tocar em rádios ou na televisão.
Seria como pedir pro Sepultura tocar no Faustão (hahah); simplesmente
não seria a melhor escolha, até porque o público é diferente. Quando
eles tocam na tv brasileira, é sempre acústico ou músicas um pouco mais
leves. Nós recebemos bastante ajuda de redes online. Web Rádios e
programas de TV Online nos ajudam bastante, divulgando nosso material.
Como artista radicada em Curitiba, você acredita que a realização de
projetos musicais nos grandes centros, como Rio e São Paulo,
proporciona melhores oportunidades para o crescimento profissional a
curto prazo?
R: Nao acho que Rio e São Paulo sejam o grande canal pro crescimento
musical de uma banda. Se estivéssemos falando em sei la… artes cênicas,
com certeza seria. Mas pra música nao é bem assim. Principalmente se
tratando de metal. Inclusive os shows de metal autoral em São Paulo dão
bem menos da metade do público que recebemos em outros estados.
Acha possível a um cantor ou grupo musical principiante alcançar o
sucesso sem pagar jabá nos principais programas de rádio e televisão?
R: Nada é impossível! Nem tudo é a base de jabá. Acho que vai muito
de trabalho, contatos e etc. Se tua banda acaba de lançar um material
novo que está sendo bem recebido no meio, é óbvio que a banda receberá
propostas cada vez melhores. Mas pra isso tem que divulgar muito. Além
de que, se tratando de metal, pagar pra tocar em rádio e televisão seria
totalmente perda de dinheiro. Como disse antes, é um público totalmente
diferente do nosso.
Você considera que o espaço destinado à divulgação do rock na mídia
brasileira é igual ou inferior ao que existe em países como a Argentina,
México e outros da América Latina?
R: Pra ser bem sincera, eu não sei como anda a situação nesses
países, então não teria como responder. Nós temos uma base de fãs bem
legais no México e no Chile por exemplo, mas não sei como a
mídia mainstream é em relação ao rock por lá.
Em função do que viu na viagem que fez ao Oriente Médio, em
companhia de seu pai, você acredita que o rock já possui boa aceitação
ou ainda ‘engatinha’ naquela região do Planeta?
R: Acho que sim! Por exemplo, em Taiwan tem uma banda de black
metal chamada Chthonic que é incrivelmente conhecida e popular por lá.
Até pessoas que não ouvem metal conhecem a banda. Eu fui numa loja de
CD’s por lá, onde tinha uma prateleira inteira só com CD’s deles. Eles
são bem menos preconceituosos em relação ao metal. Minha tia, meus
primos, todos conheciam. Inclusive eles já se apresentaram 3 vezes no
festival Wacken, na Alemanha. Não significa que todos gostem, mas todos
respeitam sim.
Como você classifica o apoio dispensado pelo Ministério da Cultura à arte musical brasileira?
R: Insuficiente. Infelizmente eles acabam ajudando mais os artistas
que já são consagrados e que não precisariam desse apoio. Os artistas
que realmente precisam, como as bandas mais novas, até conseguem o apoio
deles, mas com muitas restrições; acabam tornando as coisas bem
difíceis muitas vezes.
Os movimentos de protesto que se espalham pelo Brasil, na sua
opinião, podem mudar o país para melhor ou são inconsistentes para isso?
R: Não acho que vai mudar a ponto de transformar o Brasil no país que todos sonham em ter. Mas já é o primeiro passo.
Falando por experiência própria, você diria que a mulher já alcançou
o status desejado nas diversas formas de manifestações artísticas do
país, ou ainda está longe disso?
R: Vou apenas falar sobre a música, já que é o meu meio. Acho que
sim, as mulheres já conseguiram o seu devido respeito. Mas a minha
posição é um pouco diferente, então talvez minha visão também seja um
pouco diferente de outras pessoas. A Semblant tem tanto vocal feminino
quanto masculino, e o vocal masculino não é apenas um complemento no
nosso som. O vocal masculino é a voz principal assim como o feminino
também é. Além disso nosso som é uma mistura de tudo que ouvimos,
desde death, passando por melódico até o sinfônico, e disso pra muito
mais. Então por exemplo, alguém que não gosta muito de bandas com vocal
feminino, quando acaba ouvindo nossa banda, muitas vezes acaba curtindo
pelo motivo de ter sempre aquele “ingrediente favorito” dentro da nossa
música, que pode ser o vocal gutural, ou os solos rápidos e melódicos ou
a batera presente com muito pedal duplo, etc. Mas olhando no geral das
mulheres na cena, só acho que não conquistamos ainda o respeito por
conta do visual. Já que muitos insistem em depreciar as meninas só pelo
que estãovestindo, não se dando o trabalho nem de ouvir a banda. Ou as vezes já
ouvem na intenção de falar mal ou dizer ‘’só vai pra frente porque
fulana é gostosa’’ e esse tipo de coisa ridícula..
Ping Pong” com Mizuho Lin.
Recordação eterna? Muitas. Sou uma pessoa totalmente ligada ao passado.
Gratidão? Essencial.
Deus?Universo.
Momento inesquecível?Poder abrir o show de uma das minhas cantoras favoritas.
Sonho realizado? Trabalhar com música.
Sonho a realizar? Muitos.
Viagem inesquecível?Taiwan.
Para esquecer? O que é ruim já esqueci =)
Decepção? Algumas.
Surpresa boa?Encontrar bons amigos durante a vida.
Superstição? Não vejo sentido na maioria delas (mas eu disse maioria, e não todas (hahah)
Cor preferida? Roxo!
Número de sorte? Não tenho nenhum.. mas desde pequena eu gosto do número 8. Nao sei o motivo, apenas gosto do formato dele hahah.
Prato preferido? Comida chinesa com MUITA pimenta.
Principal Hobby? Tocar piano.
Time do coração? Odeio futebol.
Maior cantor de rock? Não acho que tenha O MAIOR cantor… Tem muitos ótimos cantores!
Beatles ou Rolling Stones?Nenhum. Mas entre os dois… acho que Rolling Stones.
Personalidade nacional de todas as épocas? Caramba, vou dizer uma bem longe da minha época e do meu estilo.
Carmen Miranda! A popularidade dessa mulher foi tão grande que até hoje
todos lembram, conhecem ou já ouviram falar. Ela levou a cara e a
cultura do Brasil pro mundo de uma maneira linda, e não como certos
‘’artistas’’ estão levando hoje, só falando de putaria, pegação e coisas
sem sentido.
Personalidade internacional de todas as épocas? Nenhuma em mente no momento.
Projetos na carreira?Fazer uma tour internacional. Mas não decidimos exatamente por onde começar..
Considerações finais.
Queria agradecer muitíssimo ao Lino Tavares pela entrevista e
agradecer a todos os meus ‘’fãs e amigos, amigos e fãs’’ (pra entender,
vejam o encarte do nosso álbum mais recente, Lunar Manifesto) pelo apoio
que venho recebendo desde o início da minha carreira. Vocês são parte
de mim e eu devo todas as coisas boas que já passaram na minha vida a
vocês! Um grande beijo a todos e fiquem ligados nas nossas redes
sociais, pois têm novidades da Semblant vindo por aí!.
Contatos com a cantora.
Vídeos com interpretações de Mizuho Lin.
Ankhy feat Mizuho Lin (Semblant) – Wish I Had an Angel
(Nightwish Cover) 7° Otacilio Rock Festival:
Warrel Dane – “Dreaming Neon Black feat, Mizuho Lin from Semblant” (live Brazil).Room of Angel Silent Hill 4 – Mizuho Lin.MIZUHO LIN – VIVA FOREVER (Spice Girls cover).Melodia Sentimental (Villa-Lobos) – MIZUHO LIN.MIZUHO LIN – Última Estória (Deborah Blando cover).Quando m’en vo (Puccini) – Mizyho Lin.
Mais algumas imagens.
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