quinta-feira, 1 de setembro de 2016

OPINIÃO: Impechment - Artigo

 
Brasília, DF, quinta-feira, 1º de setembro de 2016

O politizado STF marca presença no Processo de Impeachment
                   Lino Tavares



     Tal como o processo de Impeachment que forçou a renúncia de Fernando Collor de Melo, esse que culminou com a cassação da presidente Dilma Rousseff deixou muitas lições, entre as quais a de que urge uma medida moralizadora, na esfera dos poderes políticos, no sentido de acabar com essa farra indecorosa que permite ao chefe do poder executivo ter representantes nomeados na mais alta Corte da justiça brasileira. 
     O desrespeito aos preceitos constitucionais, no tocando à perda de direitos políticos por parte de governantes cassados, perpetrado pelo presidente do STF, ministro Ricardo Lewandoswski, ao encaminhar um pedido de destaque inconstitucional em benefício da ré, chocou o Brasil do Caburaí ao Chuí e escancarou aos olhos de todos que o "afilhado do PT" na condução dos trabalhos fez o papel de uma "eminência parda" nessa "jogada ensaiada" que devolveu à ré condenada, de forma casuística, os direitos políticos que constitucionalmente não mais lhe pertenciam após a condenação.
     A maior lição política que nos deixa essa perda de mandato, justa, legal e providencial, é a de que não se pode esperar competência e honradez no exercício da coisa pública, por parte de um candidato que tenha chegado ao poder ungido pelo apoio de quem esteja deixando o mandato envolto a atos de corrupção e desmandos de toda ordem. É elementar que a candidata indicada por Lula para substituí-lo no poder só poderia ser um reflexo daquele desgoverno que transformou o Palácio do Planalto no "Quartel General" do mais ousado esquema de corrupção do Planeta, que ficou conhecido como Escândalo do Mensalão. 
     O Impeachment que Dilma sofreu nada mais é do que o efeito retardado de um processo de cassação de mandato que deveria ter ocorrido em relação a Lula, no advento do mensalão, mas deixou de acontecer porque os congressistas da época tiveram medo de bater de frente com os índices de popularidade do "falso operário presidente", com prováveis prejuízos eleitorais. 
     Mas a saída dessa senhora do poder tem efeito moralizador que transcende o mero fato de ter sido ela uma representante do lodaçal  que configura os longos e penosos anos da facção 'PTralha" no desastrado comando do país. Significa também a queda de uma antiga traidora da Pátria alçada ao poder, que gastou os preciosos anos de sua juventude militando em grupos terroristas criados nos porões da clandestinidade para prestar "relevantes serviços" às manobras do mundo comunista, que de tudo fazia para incluir o nosso país na teia da Cortina de Ferro, notadamente por aquilo que de estratégico representaria numa hipótese de esquentamento da chamada "Guerra fria" sustentada entre os Estados Unidos e a União Soviética. 
     A mudança de rumo no destino do Brasil vai muito além da troca de uma presidente eleita a reboque da fraude eleitoral por um vice-presidente que chegou ao poder conduzido pelo mesmo processo eleitoral fraudulento. Ela consubstancia-se fundamentalmente na quebra da espinha dorsal de um esquema de poder maquiavélico que tinha como projeto final a implantação de um regime autocrático com ramificação continental, nos moldes das ditaduras de extrema esquerda disfarçadas de democracia, como a da Venezuela de Nicolás Maduro
   O pústula ditatorial do vizinho país acaba de nos provar a existência desse conluio ideológico ao decretar o congelamento das relações entre Venezuela e Brasil, em sinal de protesto à queda da "companheira" que  perdeu a chefia da nação onde jamais deveria ter chegado, por seu passado politicamente criminoso e pela absoluta falta de competência e de caráter para administrar um país democrático da magnitude dessa Pátria gigante que ela um dia quis entregar aos ditames de Moscou.

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