sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

EDUCAÇÃO - Artigo: A Marcha ré do ensino brasileiro

Nova Jersey, USA, sexta-feira, 13 de janeiro de 2017


     A "Marcha Ré" do Ensino Brasileiro
                               Lino Tavares


    Assisti no Jornal Hoje, da Globo (13/01/17), possuído de um misto de tristeza e vergonha, que o piso salarial mais baixo do Brasil (inferior a R$ 1.300,00) é o do Rio Grande do Sul, justamente a unidade da federação que, há alguns anos, era considerada como a mais evoluída do país no plano educacional. 
    Para quem cresceu e chegou à fase adulta em meados do século passado, isso soa como um retrocesso monstruoso, haja vista que essas pessoas, hoje na terceira idade, veem seu passado estudantil como a grande base de tudo quanto conquistaram em termos de realização pessoal e profissional, posto que tiveram, nas décadas de 50, 60 e 70, um padrão de ensino qualificado, ministrado por professores que, mesmo sem uma remuneração à altura do tanto quanto representa um mestre do magistério em qualquer parte do mundo, jamais foram remunerados com salários tão baixos, como acontece hoje nessa máquina falida chamada Estado, que paga salários bem mais compensadores a ocupantes de cargos eletivos e seus auxiliares,  sem lhes exigir sequer o mínimo grau de escolaridade, e empurra para a linha de pobreza aquele profissional da educação, que tira milhares de pessoas da escuridão da ignorância, conduzindo-as, em última instância, ao palco iluminada da formatura universitária.
    Para que o texto acima não fique no palavreado, como essas falácias que dão margem a interpretações do tipo "mata a cobra e não mostra o pau", concluo esse artigo, colando abaixo um trecho de uma publicação contida no mural da linha do tempo de meu facebook, em que eu e um antigo colega do ensino básico trocamos manifestações de apreço em relação ao que publicanos nas redes sociais, recebendo o aval de nossa professora do ensino ginasial de Arroio dos Ratos, cidade em que nós três nascemos e crescemos.  
    A finalidade dessa republicação é demonstrar que a figura do professor era tão marcante na vida dos alunos (e vice versa), que mais de meio século depois a professora Regina Tricot e os ex-alunos Daltro Delavi e Lino Tavares guardam na memória, indelevelmente, as reminiscências de um convívio escolar em que educando e educador eram parceiros na busca do bom aprendizado. 
             Publicação copiada do Facebook

    LINO,ME MANDA SEMPRE TEUS ARTIGOS,CRONICAS E POESIAS.LEIO SEMPRE COM ATENÇÃO,POIS O QUE TU ESCREVE SEMPRE É CRIATIVO.ABRAÇO,AMIGÃO,QUE DEUS ILUMINE SEMPRE A TUA MENTE.

    Lino Tavares
    Lino Tavares Sem dúvida, pois os irmãos e amigos que prestigiam o que fazemos tornam-se a razão primordial para continuarmos fazendo. Peço me confirmar seu e-mail, já que grande parte do que escrevo é remetida através dessa forma de contato. Ah... antes que me esqueça. A recíproca é verdadeira, pois sou consumidor incondicional das suas bem boladas colocações no face, sempre bem redigidas e temperadas com muita inspiração poética, filosófica e humorística.
    Comentário
    Regina Tricot
    Regina Tricot Concordo com os dois!
    Lino Tavares
    Resposta
    Lino Tavares  Um depoimento como esse, vindo de quem muito nos transmitiu conhecimentos nos bancos escolares, soa como um elogio. Obrigado, amiga Regina, cujo significado Rainha, do nome a que tanto honra, vem a calhar com a história de vida da ilustre detentora.
    Regina Tricot
    Obrigada,Lino!Um aluno brilhante!

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